Quartel Central do 5ºGB (26/07/2021) - O Corpo de Bombeiros alerta para o período de estiagem desta época do ano. O período de seca, entre julho e setembro, resulta em maior facilidade para propagação de incêndios em zonas de vegetação. 

O 5° Grupamento de Bombeiros elaborou um levantamento acerca do número de ocorrências dessa natureza atendidas pela instituição no ano de 2021 e realizou um comparativo com o mesmo período do ano anterior.

Em todo território estadual do Paraná, o mês de julho teve maior número de atendimentos de incêndio em vegetação, foram 1.319 atendimentos até o dia 25. No ano anterior, foram registrados 788 no mês inteiro. Um aumento de 67%.

A maior parte dessas ocorrências foram registradas na região de Maringá e Sarandi. Até o dia 25 de julho deste ano, os quartéis dessas cidades atenderam 75 incêndios em vegetação, contra 38 do mês completo de 2020. No comparativo, houve um aumento de 97% nos atendimentos dessa natureza. 

Em 2021, os meses de fevereiro, abril e maio tiveram maior discrepância no comparativo com o ano anterior nos atendimentos realizados na região de Maringá e Sarandi. Trata-se de um aumento de 225%, 231% e 145%, respectivamente.

Métodos de Prevenção

Grande parte dos incêndios iniciam por alguma ação humana, como deixar alguma fogueira, mesmo que parcialmente, acesa; queimar objetos sem controle do fogo; realizar a queima da pastagem; essas ações resultam em chamas que podem se espalhar e, com a direção do vento, se propagar para outras áreas. 

O fogo em uma vegetação pode se espalhar para áreas residenciais, além de piorar a qualidade do ar. 

Para apagar as chamas de um incêndio que se propaga por uma grande área, é necessário empenhar diversos bombeiros, caminhões de combate e grande quantidade de água. Com pequenas atitudes, a população pode contribuir para a preservação da natureza, lembrando que incêndio ambiental é crime e deve ser denunciado via 156 para a Prefeitura de Maringá ou 181 pela Defesa Civil para a Força Verde.

Dados 2020 x 2021

Abaixo, um arquivo em pdf com os dados completos do levantamento. A tabela conta, também, com o número de ocorrências de 2019.

Foto: Rafael Silvestrin