DADOS 1º MÊS OPERAÇÃO VERÃO 2021/2022 19/01/2022 - 13:42

Nesta temporada em nosso litoral, os trabalhos de prevenção e salvamento aquáticos realizados pelo Corpo de Bombeiros iniciaram-se oficialmente em 18 de dezembro de 2021. A estatística apresentada a seguir é comparativa deste primeiro mês com relação ao mesmo período da temporada passada, com dados até 18 de janeiro de 2022. 

Foi registrado um aumento de 38% na distribuição de pulseirinhas, de 5.960 para 8.245. Mesmo assim, o número de crianças que se perderam de seus pais ou responsáveis e precisaram do apoio dos guarda-vidas para o reencontro também aumentou, de 361 para 476. Importante ressaltar que todas foram localizadas após a intervenção do Corpo de Bombeiros e quase a totalidade dessas crianças não utilizava a pulseirinha disponibilizada pela Corporação. 

Houve uma queda de 47% no número de pessoas que tiveram contato com águas-vivas ou caravelas em nosso litoral, reduzindo de 1.408 para 747.

Neste primeiro mês foram realizados 463 salvamentos, uma redução de 9% com relação aos 509 do mesmo período na temporada passada. O número de óbitos também diminuiu, de 7 para 3 - todos eles, tanto na temporada passada quanto nesta, ocorridos em faixa não protegida por guarda-vidas.

Ao todo, foram 81.934 ações preventivas neste período. Dentre essas ações estão as orientações, situações nas quais os banhistas vão ao posto de guarda-vidas para obter informações relacionadas à segurança na praia, como  condição de mar, o melhor local para um banho, dentre outras; e também as advertências, em que o guarda-vidas alerta o banhista sobre algum risco, quando já está no mar, usando a voz, gestos e/ou apitos. No período passado, o somatório dessas ações foi de 97.060.  


 

ORIENTAÇÕES:
 

PULSEIRINHAS:

A incumbência do cuidado e da atenção com as crianças, tanto na água quanto na areia, é sempre dos pais ou responsáveis e essa supervisão pode ser complementada com a utilização das pulseirinhas de identificação, que são distribuídas gratuitamente nos postos de guarda-vidas.
 

ÁGUAS-VIVAS E CARAVELAS: 

A aproximação desses animais marinhos em nossas praias acontece devido a fatores naturais, dentre eles o movimento das correntes marítimas e a velocidade dos ventos. Por isso em alguns períodos há o registro de mais pessoas intoxicadas por águas-vivas e caravelas do que em outros. Além disso, a própria presença de mais banhistas na água, “dividindo” esse ambiente, propicia o aumento desses acidentes.

Ao notar a presença desses animais marinhos pode-se sair da água, para evitar o contato. Caso já tenha sido atingido, a orientação é sair do mar e procurar um posto de guarda-vidas para aplicação de vinagre, ou mesmo passar a própria água do mar. Nunca passar água doce ou qualquer outra substância e também nunca esfregar a área afetada.

Algumas pessoas podem não sofrer reação alguma, enquanto outras podem apresentar vermelhidão no local afetado e também sensação de ardência/queimação. Em outros casos, a pessoa pode sentir enjoo, tontura  e dor de cabeça. Casos mais graves, com reação alérgica severa, também podem ocorrer. Por isso é importante ficar atento e procurar o posto de guarda-vidas, se a pessoa estiver na areia, ou atendimento médico, caso os sintomas apareçam em período posterior ao contato, quando a pessoa já estiver em casa, por exemplo.


BANHO DE MAR MAIS SEGURO - FAIXA PROTEGIDA POR GUARDA-VIDAS:

O fato de saber nadar não implica em se evitar um afogamento, por isso deve-se cuidar com a falsa sensação de segurança.

A principal orientação é que as pessoas sempre procurem uma faixa protegida por guarda-vidas, delimitada pela bandeira vermelha com amarela, para um banho de mar mais seguro. Estando nessa região, caso aconteça qualquer situação no mar, os guarda-vidas poderão responder de forma mais rápida, efetuando o salvamento e auxiliando o banhista a sair da água, já com os primeiros atendimentos, caso necessário. Se, por outro  lado, a pessoa opta por se banhar em faixa não protegida por guarda-vidas, corre o risco de, ao necessitar de ajuda, precisar que alguém visualize aquele afogamento e acione o socorro especializado, tendo um aumento no tempo resposta.

Outra orientação é que as pessoas não façam a ingestão de bebidas alcoolicas antes de entrar no mar. Com a ingestão de álcool a pessoa tende a ter seus reflexos reduzidos e, com isso, caso precise agir rapidamente a uma situação na água, pode não conseguir responder de maneira satisfatória; outro ponto é a certa “confiança” que a pessoa acaba tendo, achando que pode ir mais além do que realmente deve, e acabar se afogando. 

Fonte: Corpo de Bombeiros do Paraná.

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