9º Batalhão do Corpo de Bombeiros Militar do Paraná participa da AIFU em Foz do Iguaçu com foco na proteção de crianças e adolescentes 17/08/2025 - 09:51

Na madrugada de sábado para domingo, dias 16 e 17 de agosto de 2025, foi realizada em Foz do Iguaçu uma Ação Integrada de Fiscalização Urbana (AIFU). A operação reuniu diversos órgãos públicos em uma ação conjunta que fiscalizou bares, casas noturnas e estabelecimentos de lazer da cidade, com foco nos comércios irregulares e no o cumprimento da lei, a segurança dos frequentadores e a proteção de crianças e adolescentes. A operação mirou lounges e disk bebidas.

A atuação do Corpo de Bombeiros Militar do Paraná

As instituições se reuniram previamente na sede da Guarda Municipal, onde foi realizado o briefing do roteiro da operação. A ação foi coordenada pela Vara da Infância e Juventude e pela Polícia Civil do Paraná e contou com a participação de oito instituições: a Polícia Militar do Paraná, a Guarda Municipal de Foz do Iguaçu, a Secretaria Municipal da Fazenda, o Conselho Tutelar, o Poder Judiciário, a própria Polícia Civil, a Vara da Infância e Juventude e o Corpo de Bombeiros Militar do Paraná.

O Corpo de Bombeiros Militar do Paraná, por meio do 9º Batalhão, foi responsável por verificar as condições de segurança contra incêndio e pânico. Ao todo, foram fiscalizados 11 locais, com o seguinte resultado: dois estabelecimentos foram interditados por graves irregularidades, quatro estavam fechados no momento da vistoria e cinco foram notificados por ausência do Certificado de Licenciamento do Corpo de Bombeiros (CLCB), falhas em sinalização e iluminação de emergência, sistemas de alarme defeituosos e alterações estruturais não comunicadas em projeto. Em alguns pontos, os bombeiros encontraram extintores vencidos, rotas de saída de emergência comprometidas e construções irregulares, o que reforçou a necessidade de fiscalização rigorosa.

Autuações de outras instituições

Além dos bombeiros, outros órgãos também aplicaram autuações. A Secretaria Municipal da Fazenda multou estabelecimentos pela ausência de alvará e, em um caso, determinou a alteração do documento para incluir atividade de restaurante e autorização para música ao vivo. A Polícia Civil, por meio do setor FUNESP, notificou estabelecimentos sem alvará de funcionamento e determinou a regularização documental junto à delegacia. A Polícia Militar realizou abordagens e conferência de documentos de frequentadores, além de revistas em determinados locais. A Vara da Infância e Juventude notificou responsáveis pela ausência de placas que informassem sobre a proibição de venda de bebidas alcoólicas a menores. Já o Conselho Tutelar acompanhou a fiscalização, verificando documentos e a presença de crianças e adolescentes, sem registrar flagrantes de irregularidades.

A operação foi motivada por denúncias de som alto, perturbação do sossego, venda irregular de bebidas alcoólicas, presença de menores em locais inadequados, tráfico de drogas e descumprimento de normas de segurança. As ações se concentraram em diferentes regiões da cidade, abrangendo os bairros Itaipu A (Vila A), Ipê, Três Lagoas, Loteamento Universitário das Américas (Polo Universitário), Porto Meira (Jardim das Flores), Vila Yolanda, Jardim das Oliveiras e Jardim São Paulo.

O que é a AIFU?

A Ação Integrada de Fiscalização Urbana (AIFU) é uma operação conjunta que reúne, em um mesmo momento, órgãos municipais, estaduais e o Poder Judiciário para fiscalizar estabelecimentos de grande circulação de público. Cada instituição atua em sua área de competência: o Corpo de Bombeiros Militar do Paraná verifica a segurança contra incêndio e pânico; a Secretaria da Fazenda fiscaliza alvarás; a Polícia Civil e a Polícia Militar cuidam da segurança e da regularidade documental; a Vara da Infância e Juventude garante o cumprimento do Estatuto da Criança e do Adolescente; e o Conselho Tutelar assegura a proteção de menores de idade. As AIFUs costumam ser realizadas à noite e de madrugada, em locais de lazer e entretenimento, com o objetivo de prevenir riscos, combater irregularidades e proteger a comunidade.

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